Geometria Sagrada - o que é? Geometria geo+metria = medição da terra.
Geometria Sagrada = o estudo das ligações entre as proporções e formas contidos no microcosmo e no macrocosmo com o propósito de compreender a Unidade que permeia toda a Vida.
Desde a Antiguidade, os egípcios, os gregos, os maias… os arquitetos das catedrais góticas, artistas como Leonardo da Vinci ou o pintor Georges Seurat…. Todos reconheciam na natureza formas e proporções especiais, que traduziam uma harmonia e unidade em si…
Essas relações de forma e proporções consideradas sagradas na geometria, na arquitetura, …. Também ocorrem de forma idêntica em outras áreas da expressão humana, como na Música. O estudo dos harmônicos, dos modos musicais vem fascinando os compositores e amantes da música há milênios. A mesma harmonia nos sons, nas formas, nas cores… também se encontra na natureza, do microcosmo ao macrocosmo…
Geometria Sagrada…. A linguagem mais próxima da Criação.
Por que estudar
Geometria Sagrada?
Quando o ensinamento da
geometria é utilizado para mostrar a verdade ancestral de que toda a vida
emerge de um mesmo padrão, podemos ver claramente que… a vida floresce de
uma mesma fonte: a força criativa inteligente e incondicionalmente amorosa que
alguns chamam de "Deus"
As verdades simples da
Geometria Sagrada são o meio mais eficaz para ilustrar à nossa mente lógica a
unidade de todas as coisas.
O estudo das relações
entre essas proporções e formas nos leva à compreensão de que tudo o que existe
advém de uma única Verdade. Uma única fonte. E que somos parte dela. São apresentados os principais sistemas de consciência, ou de
conhecimento, contidos no padrão da Flor da Vida, ilustrando ao hemisfério
direito (nosso lado lógico) a Unidade de Toda a Vida.
Ao estudarmos o padrão
da Flor da Vida, e os sistemas nela contidos, fica clara a ligação, a Unidade
de todas as coisas. Fica claro que só há uma realidade. E que somos parte dela.
Essa certeza razoável
permite a cada um de nós reconhecer - com absoluta convicção - de que somos
parte de um único Ser. Permite a integração das nossas partes intuitiva e
lógica.
De repente ficamos
livres do medo, advindo do sentimento de separação. O medo simplesmente deixa
existir quando se instala em nós a certeza, a confiança razoável na unidade de
todas as coisas!
A Geometria Sagrada é
também conhecida como a "Linguagem da Luz".
Somente a partir da compreensão
desta verdade e da abertura de coração, podemos integrar os dois hemisférios
cerebrais, ativando a importante glândula pineal, (hoje restrita a funções
mínimas).
FLOR DA VIDA
FLOR DA VIDA
Na verdade, segundo foi revelado, o símbolo da Flor da Vida é bem
conhecido em todo o universo, menos aqui na Terra! Cada molécula de vida, cada
célula em nosso corpo humano, cada desenho na natureza conhece esse padrão
geométrico e por ele é construído.
Ela é o
padrão geométrico da criação e da vida, em todo lugar. Na verdade, não há
nenhum conhecimento, absolutamente nenhum conhecimento no Universo que não
esteja contido neste padrão da Flor da Vida.
Diz-se que grandes mestres concordaram em mais uma vez revelar esta antiga
sabedoria, conhecida como a Flor da Vida. Ela é um código secreto usado por
muitas raças avançadas e por navegantes espaciais. O código da Flor da Vida
contém toda a sabedoria similar ao código genético contido em nosso DNA.
Esse código
genético vai além das formas comuns de ensinamento e se encontra por trás de
toda a estrutura da própria realidade. Todos os harmônicos da luz, do som e da
música se encontram nessa estrutura geométrica, que existe como um padrão
holográfico, definindo a forma tanto dos átomos como das galáxias.
O símbolo da Flor da Vida se encontra inscrito nos tetos do Templo de Osíris, em Abidos, no Egito. Sabemos
hoje que o símbolo da Flor da Vida também foi encontrado em Massada (Israel), no Monte Sinai, no Japão, China, India, Espanha, entre muitos
outros lugares.
Ao olhar para a imagem da Flor da Vida pensamos que é demasiado complicada para se desenhar. Mas por agora, olhemos para esta imagem anterior acima e pensemos que ela é a base para muitas outras. O perímetro do quadrado e a circunferência do círculo são (aproximadamente) do mesmo tamanho. Assim, se um dos lados do quadrado for 3 cm, então a circunferência do circulo tem que ter 12cm – o que significa que o raio do círculo seria de 1,9 cm – mas verifiquem por vós mesmos.]
Quando fiz estes
desenhos pela primeira vez, percebi que descreviam a relação entre o círculo e
o quadrado, o feminino e o masculino. E mais, descreve
a relação num lado bastante masculino, ou seja, através de linhas retas (no
lado feminino usam-se as formas curvas). Agora, ao ler o parágrafo acima podes
até dizer “sim, isso é verdade”, ou podes agarrar num lápis, compasso e papel e
desenhar por ti mesmo. Depois podes começar a sentir a diferença entre olhar
para a Geometria Sagrada e praticá-la – “a diferença entre saber o caminho, e
caminhá-lo” é enorme.
Como se pode saber o caminho sem o caminhar?
Se o caminho se faz em cada passo que damos? Por isso digo, deixemos fluir a
vida, sem pará-la em processos egóticos (puramente mental inferior), porque não
saberemos o que temos pela frente se não o vivenciarmos. Nestes desenhos o
processo é o mesmo, acontece por vezes ter em mente uma coisa e sai outra
totalmente diferente, porque pode haver o envolvimento e a entrega de tal
forma, que o resultado é aquilo que os dois lados do cérebro quiserem
experiênciar. Assim é a vida também!
Contudo, fazer estes desenhos, não é uma experiência
unicamente pertencente ao lado racional e lógico. Formas como o Ovo da Vida
(imagens abaixo na figura 7), possuem uma beleza tão grande e universal que
apelam à nossa parte mais básica, mais essencial, dentro de cada um de
nós.
Falam do que de mais belo existe dentro de nós, e que
está esquecido, mas pronto a ser relembrado uma vez mais. Uma beleza reconhecida
intuitivamente, mas também logicamente, e por isso holisticamente.
Formas
e figuras que nos recordam o nosso lugar no universo e a forma como sentimos e
entendemos, movimentamos e criamos harmonia no nosso próprio mundo, logo, em
tudo o que nos rodeia. São as formas que geram a essência do nosso universo
muito particular e do Todo.
A CRIAÇÃO DO UNIVERSO E A GEOMETRIA SAGRADA
Imaginemos que no início tínhamos o vácuo, (o vazio
absoluto) a consciência primordial sem forma, chamemos-lhe o Espírito. Com o
objetivo de começar a criar, um raio de consciência no vácuo é disparado,
primeiro para frente, depois para trás (um eixo), para a esquerda e direita
(outro eixo) e por último, para cima e para baixo (terceiro eixo),
obtendo-se assim o primeiro desenho da figura 1, isto com a mesma
distância nas 6 direções, definindo as coordenadas espaciais (Norte,
Sul, Leste, Oeste, Acima e Abaixo e o CENTRO).
Todos nós temos estes 6 raios sensitivos
partindo da nossa glândula pineal (um atravessando o chakra da coroa (o
sétimo, o Sahasrara)
e pescoço, outro atravessando a nuca e o chakra frontal (Ajna) e um terceiro atravessando os dois
hemisférios cerebrais), correspondendo aos três eixos cartesianos x, y,
z. Esta capacidade criativa é inata a todos os seres humanos.
Se unirmos agora as várias direções tal como era feito
nas antigas Escolas de Mistério, obtemos um diamante ou retângulo (segundo
desenho, ver em perspectiva), após a formação deste quadrado à volta da
consciência é disparado um raio de consciência no sentido ascendente, formando
uma pirâmide, e um raio de consciência no sentido descendente formando outra
pirâmide (terceiro desenho).
É importante referir que a função piramidal assume
uma máxima importância no retorno à Fonte Primordial, o que é amplamente
descrito no “Livro do Conhecimento, As Chaves de Enoch”, de J.J.Hurtak, “A inteligência humana deve ser iniciada
nas funções piramidais de Luz antes que possa ser promovida à próxima ordem de
evolução, à próxima célula (a)temporal consciencial”.
Como pode ser observado na figura 2 acabamos de obter um
octaedro (na forma tridimensional). É importante observar que isto é só a
consciência, não existe um corpo no vácuo. Foi simplesmente criado um campo à
volta da consciência.
A partir deste momento é possível, pela primeira vez,
imprimir movimento, criar energia cinética, ou seja, temos este octaedro base e
podemos criar uma distância (afastarmo-nos ou aproximarmo-nos) ou então o
criador pode simplesmente permanecer imóvel levando este primeiro octaedro
a movimentar-se, passa a haver uma referência no centro do vácuo, logo passam
a existir também distâncias. Se movimentarmos este octaedro na direção dos
vários eixos criamos os parâmetros perfeitos para uma esfera (figura
2), era exatamente isto o que os iniciados no Egito faziam nas suas meditações
(quarto desenho da figura 1), tal como na Cabala em que as
direções assumem bastante importância para algumas meditações
específicas.
Todo indivíduo que estuda geometria sagrada
está de acordo quanto ao fato de que uma linha reta representa o masculino e
uma linha curva representa o feminino (e também de que toda linha é feita de
“minúsculos pontos”, que na realidade são micro esferas e …).
O que os egípcios estavam criando ao realizar esta
meditação era passar de uma forma masculina (octaedro) a uma forma
feminina (esfera). Isto está diretamente associado à Bíblia e à parábola
da separação do feminino (EVA) do princípio masculino (ambos existindo em Equilíbrio na
figura do Adam Kadmon, macho e fêmea ao mesmo tempo, ou seja, um ser divino não
polarizado, um anjo!!) a partir das “costelas de Adão”, quando a
polaridade masculina e feminina surgem.
Tudo o que conhecemos como “realidade” foi uma criação de
uma consciência no infinito vácuo, os Hindus chamam-lhe Maya, que significa
ilusão, todos nós podemos criar a nossa realidade (sermos deuses co-criadores)
e libertarmo-nos de Maya, da ilusão do mundo material.
Partindo desta primeira esfera (com o ponto
central) ou bolha no vácuo (primeiro desenho à esquerda da figura 3) o Espírito
projeta uma nova esfera (segundo desenho) obedecendo às mesmas
regras. Este processo lembra-nos a divisão na Mitose (reprodução
assexuada). Temos aqui a associação com o primeiro dia da criação (“Fez-se
a Luz”).
Neste momento encontramo-nos perante um símbolo
sagrado muito antigo conhecido como “Vesica Piscis” (figura 4 a seguir) associado ao Cristianismo
e também conhecido como o “Peixe de Cristo” (na simbologia e
numerologia).
Se considerarmos uma esfera como sendo Deus ou o Céu e
uma segunda esfera como a Humanidade ou a materialidade esta intersecção
simboliza o Cristo, o portal que une o Céu e a Terra. Este
símbolo está intimamente associado à criação da luz, sem ele a luz não
seria possível, sem esta imagem geométrica não seria possível, por exemplo, a
criação dos nossos olhos, responsáveis pela recepção da luz.
No
segundo dia da criação com uma terceira esfera obtemos o símbolo da Santíssima
Trindade (figura 4), a geometria básica da estrela tetraédrica, uma das formas
geométricas mais importantes na criação (A
forma da Merkabah, o corpo de luz que nos permite voltar ao nosso
estado de consciência Divina e original). “Quando duas Pirâmides de Luz se unem para formar um Selo de Vishnu, nasce um novo
universo estelar de inteligência” (J.J. Hurtak).
Este primeiro movimento em torno da primeira
esfera, representa a primeira rotação ou Padrão da Gênese, ilustrados no
quadro de Anarion Macintosh.
Se pegarmos no padrão da Gênese, a primeira forma
tridimensional que conseguimos extrair é conhecida como um
Tórus (figura 5) , esta forma é obtida a partir da rotação da Semente da
vida em torno do seu eixo central (último desenho da figura representa o Tórus
visto de cima em duas dimensões).
O Tórus está também presente
no corpo humano (como por exemplo o nosso coração que tem sete músculos e sete
câmaras formando um Toroidal bombeando sangue para suas sete regiões) e pode
ser encontrado em todas as formas de vida existentes.
Se
efetuarmos uma segunda rotação (figura 6 a) em torno da Semente da vida, obedecendo às mesma
Figura 6-a – rotações s
regras da primeira, vamos chegar a uma segunda figura tridimensional conhecida
como o Ovo da
vida.
Com uma terceira
rotação obtemos um padrão determinante na formação da realidade
física.Quando olhamos de forma atenta para a Flor da vida (figura 9)
vemos 19 círculos inscritos em dois círculos concêntricos, imagem essa
encontrada um pouco por todo o mundo nas várias civilizações, a questão é por
que parar nos 19 círculos?
Isto se deve à descoberta do próximo
componente que era de extrema importância, por essa mesma razão mantiveram-no
em segredo. Esse conhecimento era considerado tão sagrado que decidiram não
trazê-lo a público, codificando-o.
Se olharmos bem para a Flor da vida nos deparamos
com a existência de vários círculos incompletos na periferia (esferas). Tudo o
que era preciso era completar estes círculos (técnica antiga para codificar o
conhecimento). Se efetuarmos uma quarta rotação torna-se fácil de perceber o
padrão misterioso, o Fruto da vida:
Este padrão de treze
círculos é uma das formas mais sagradas em toda a existência material. Na Terra
é chamada de Fruto da vida (figura 10). O Tórus, o Ovo da vida e o Fruto da vida são os três padrões que
nos permitem construir tudo aquilo que conhecemos como realidade tridimensional
sem exceção, em todo o universo.
Eis a origem do por que o número treze é
sagrado em todas as culturas antigas de nossa civilização. Vivemos em um
universo multidimensional que existe em treze diferentes níveis de consciência.
Eis a razão do porque de um mestre e doze discípulos.
O cubo de Metatron representa um de treze sistemas
universais de informação contidos no Fruto da vida, nas linhas do Cubo de
Metatron podemos facilmente encontrar os conhecidos sólidos platônicos,
os tijolos básicos construtores da nossa realidade física da terceira dimensão
(figura 11, acima).
O cubo de Metatron demonstra-nos a verdade
milenar de que toda a vida emerge, surge da mesma origem, do mesmo centro, da
energia única, do Criador primordial.
Figura 12, abaixo – Os cinco sólidos platônicos e os cinco elementos, o cubo(Terra), dodecaedro (O Aether, o elemento primário universal que dá origem a todos os demais e ao Universo “físico”), icosaedro (Água), octaedro (Ar), a estrela com dois tetraedros superpostos (a Merkabah) e o tetraedro (Fogo).
Foi
durante a sua permanência no Egito que Platão afirmou ter recebido
conhecimento sagrado (em iniciações) no e do interior das Pirâmides, através
dos sacerdotes egípcios. Os cinco sólidos mais tarde apelidados de Platônicos
representam na Alquimia os cinco elementos dos quais a nossa realidade material
universal é composta.
Esfera – Vácuo; Tetraedro – Fogo; Cubo – Terra; Octaedro – Ar; Icosaedro – Água e por fim o Dodecaedro – O Aether, (o Akasha) o elemento
primário universal invisível que dá origem a todos os demais elementos, aos Universos e ao cosmos inteiro.
Drunvalo, ser de muita luz! Grata amigo
ResponderExcluirMuito bom adoramos!
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